Ao longo dos últimos meses postamos aqui algumas dicas, conselhos, macetes e ferramentas que os profissionais da tradução utilizam e que são comentadas nas comunidades de tradutores na Internet. Neste artigo, vamos tratar mais concretamente sobre o que se espera do tradutor e o que ele pode fazer para tornar o seu trabalho mais produtivo e eficiente.
Para que um tradutor – ou outro profissional qualquer – seja bem sucedido, há um conjunto de expectativas primarias e competências que os clientes esperam que ele possa oferecer. Neste caso, os requisitos principais são: Qualidade, Rapidez, Eficiência. Vamos falar um pouco sobre cada um destes itens.
QUALIDADE
Do ponto de vista do cliente, a “qualidade” é um fator preponderante e indispensável. Pois, na maioria das vezes, as traduções solicitadas tratam-se de textos que serão apresentados em reuniões, apresentações públicas, palestras, graduações, informativos, bulas de remédio, manuais técnicos, cursos, livros etc. São textos que, caso não sejam interpretados corretamente pelo público ao que foi dirigido, podem render constrangimento, contratempos e prejuízos para o nosso cliente e/ou seus receptores. Todo cuidado e toda preparação para traduzir com qualidade são muito bem vindos.
Para obter uma qualidade razoável no seu trabalho, o tradutor não deveria trabalhar sozinho. É preciso estabelecer um controle de qualidade sobre a sua tradução. Estou falando sobre contar com alguém que possua condições e conhecimentos suficientes dos idiomas envolvidos no projeto, para revisar o texto, antes que o mesmo seja finalmente enviado ao cliente. É totalmente desaconselhável que o próprio tradutor revise o texto que ele próprio traduziu. Geralmente, após horas de trabalho focado nas entrelinhas e na interpretação de um texto, é comum escorregar em vários erros de tradução como: palavras “comidas” ou mal escritas, frases sem sentido, erros de digitação etc. É claro que um tradutor pode revisar o seu próprio texto, apenas estou dizendo que não é recomendável. Para isto existem os revisores.
Aliás, o fator Qualidade está diretamente relacionado com os preços praticados pelo tradutor. Pois, se ele cobrar muito abaixo do mercado, não terá condições de pagar um bom revisor. Desta forma, seu controle de qualidade estará seriamente comprometido. O ideal para não gastar muito, é trabalhar em parceria com outros tradutores. Enquanto você, tradutor, se encarrega apenas da tradução, outros podem ficar a cargo da revisão. Talvez, participando em um bom networking, você poderá obter favores de pessoas bem preparadas e, claro, retribuir-lhes o favor posteriormente, revisando os textos dos seus parceiros.
RAPIDEZ
A rapidez na execução e entrega do projeto está submetida a dois fatores: O prazo que você negociou com o cliente; e a sua capacidade diária de traduzir. É importante nunca acordar prazos de entrega muito apertados, só para agradar o cliente. As coisas podem não sair tão fáceis como pensava e você talvez seja obrigado a atrasar na entrega. Isto é fatal para sua reputação.
Pense nisto: Se você conseguir negociar o prazo de entrega do projeto no dobro do tempo que você o faria normalmente, e conseguir entregar antes da data prevista, deixará o cliente muito feliz. Isto, além de aumentar o seu conceito, ainda lhe renderá a fama de ótimo profissional. Neste caso, na pior das hipóteses, ao deparar-se com algum imprevisto, terá tempo com folga para resolver seus problemas e entregar o projeto no dia marcado.
No entanto, se desde o início você negociar um prazo muito apertado e fora da sua realidade, e atrasar na entrega do projeto, pode significar o mesmo que cavar a sua sepultura profissional. A não ser que consiga uma ótima justificativa para desculpar-se. Mas, até aí morreu Neves.
Outro ponto a considerar: A maioria dos clientes querem tudo para ontem. Somente pegue um job desses se sente que será possível trabalhar no limite de tempo e entregá-lo no prazo. Ainda assim, se decidir pegar o trabalho, tenha cuidado para não sair no prejuízo. Explique ao cliente que as “urgências” elevam o preço da tradução.
Para as condições normais de trabalho, um simples planejamento pode ajudá-lo a saber qual é a sua capacidade de traduzir por dia. Alguns falam em 2500 palavras. Já vi gente falando em 6 mil, 10 mil. Isso depende de cada um. As ferramentas CAT ajudam muito para tornar o seu trabalho mais eficiente.
Faça um teste e calcule quantas palavras você pode traduzir por hora, em ritmo normal, sem pressa. Multiplique o resultado por 6 ou 7 horas. Não mais que isto. As “emergências” são sempre uma exceção, e não a regra. Atente também ao tempo de revisão e correção. Com isto, você pode medir a sua capacidade de produção diária e, também, poderá calcular o seu prazo de entrega em cada um dos seus projetos. Procure deixar uma margem de alguns dias de folga para os imprevistos, se ocorrerem.
EFICIÊNCIA
A eficiência está atrelada à Qualidade e à Rapidez. Neste ponto, eu acrescentaria a palavra Eficácia, que é diferente mas visa diretamente a obtenção do resultado final. Enquanto a Eficiência refere-se ao que fazemos para atingir um determinado objetivo, a Eficácia é a sua obtenção concreta; é o resultado em si. Ou seja, para ser eficiente, você deve trabalhar com as ferramentas adequadas, em um curto período de tempo e com um controle de qualidade restrito, que dê respaldo ao seu trabalho. Se chegar satisfatoriamente ao resultado, você terá sido eficaz no seu trabalho. Os possíveis resultados da soma da eficiência e da eficácia são: Cliente feliz; boa reputação; boa remuneração; e sustentabilidade na sua carreira.
O QUE MAIS SE ESPERA DE UM TRADUTOR FREELANCER?
Agora, que já entendemos os três fatores primários que geram expectativas em torno do tradutor (Qualidade, Rapidez e Eficiência), vamos entrar um pouco mais neste universo e identificar o que mais se pode esperar de um tradutor, principalmente tratando-se de um freelancer.
DOMINAR OS IDIOMAS
Pesquisando, encontrei que uma das coisas que se espera do tradutor, é que possua amplo domínio sobre a leitura e a escrita no idiomas com os quais trabalha. Sei que dominar a leitura e escrita dos seus idiomas deveria ser algo rudimentar para um tradutor. Mas, em muitos casos não é. Você, como eu, já deve ter lido erros crassos de traduções feitas ao seu idioma materno.
No caso do idioma materno eu vou ainda mais longe: o domínio sobre o seu próprio idioma é de vital importância e deve ser completo, indiscutível e impecável. Daí a necessidade da formação contínua e a reciclagem por parte do profissional. O fato de ter vivido em outro país e falar bem um segundo idioma, não capacita ninguém para traduzir. Conhecer bem a sua própria língua é fundamental.
Em outro artigo, eu mencionei que qualquer um no Brasil pode ser tradutor(qualquer um mesmo), ainda que não possua uma formação específica em Letras ou em tradução. Isto ocorre pelo fato de não existir uma legislação que regule a profissão no país. Mas, é óbvio que, quem estiver mais bem preparado, obterá os melhores resultados e, consequentemente, terá mais e melhores oportunidades para exercer a sua profissão. Lembre-se disto sempre: o mercado é cruel com os amadores, somente os bons profissionais conseguem permanecer nele por longo tempo.
SER CULTO
Estudar e fazer cursos é muito bom, mas o processo de domínio de um idioma, principalmente do materno, não necessariamente está na sala de aula. É importante que o tradutor crie hábitos que o levem a dispor de uma cultura geral como: ler muito, interessar-se por assuntos diversos (mesmo que alguns destes assuntos não sejam do seu gosto); adotar o dicionário como conselheiro; consultar enciclopédias; construir uma biblioteca pessoal com temas e idiomas variados; ser amigo das gramáticas; aprender a ouvir mais do que falar etc.
Assim, é possível absorver o máximo de informações possíveis e aprender a aplicá-las ao seu ofício de tradutor.
Quando falo em construir o próprio acervo literário e cultural, é porque, apesar de estarmos submersos em informações, principalmente das provenientes da Internet, encontramos que 90% de tudo aquilo é supérfluo, vazio e amador. Em decorrência disto, a contribuição que podemos esperar destas informações é muito pobre. Por isso, é necessário encontrar fontes realmente confiáveis.
SER UM PESQUISADOR
Traduzir é um processo de adaptação de um idioma a outro, preservando a fidelidade do texto original, fazendo com que o texto traduzido transmita a mensagem correta da sua ideia original, da sua essência. Isto, significa que não basta a força de vontade do profissional para captar clientes e sair por aí traduzindo de qualquer maneira; é preciso adquirir o hábito de pesquisar e ter bom senso para determinar qual termo se encaixa melhor para cada situação que o texto apresenta.
O principal problema, neste caso, é que uma boa pesquisa pode levar tempo, muito tempo, e, com isto, os prazos começam a estourar (lembre-se dos imprevistos que me referi mais acima, em Rapidez). Se não tomar o devido cuidado, chegará o momento em que o serviço do tradutor terminará sendo feito “nas coxas”, o resultado será desastroso e ele estará decretando o seu próprio fracasso.
Um exemplo disto, são os textos técnicos. Pois envolvem questões muito específicas. A terminologia acaba sendo o principal problema. Pelo menos, este é o problema que mais percebo nas comunidades de tradutores. De vez em quando, aparece algum tradutor consultando os outros tradutores sobre um termo específico, no qual desconhece o seu significado, ou não sabe como aplicá-lo da melhor maneira. Não é um privilégio de poucos. Muito menos uma fraqueza. Estas coisas acontecem com certa frequência com todos, em várias profissões. Principalmente naquelas que lidam com a criatividade e a gestão de conteúdo. A tradução é uma delas.
O tradutor pode amenizar este problema obtendo profundos conhecimentos etimológicos, morfológicos, regionalistas e, principalmente, tendo acesso a fontes confiáveis de pesquisa e contar com bons parceiros, que o socorram quando nada disso for suficiente para resolver o seu dilema. O ideal é que o tradutor seja especialista na área que deseja traduzir, por exemplo: é recomendável que o tradutor de textos medicinais possua alguma formação em medicina. O mesmo ocorre com os textos sobre mecânica, advocacia, gerenciamento etc. Assim, a sua tradução terá o respaldo da qualidade e da fidelidade exigida pelo receptor final.
PROFISSIONALISMO
Acima de tudo, o tradutor deve manter uma postura profissional em todos os aspectos que direcionam o seu trabalho. Por isso, espera-se que esteja preparado não só para traduzir textos, mas também para:
Atender bem: Estar sempre preparado para atender com excelência a todos os clientes é um dever de todo tradutor. Por mais desagradáveis ou exigentes que alguns deles possam parecer.
Competente: Neste ponto entra um pouco de tudo o que falamos até agora. É necessário que o tradutor domine os idiomas com os quais se dispõe a trabalhar, e também as ferramentas que o ajudarão a desempenhar a sua função como: Dicionários; enciclopédias; as CATs(pelo menos uma); processadores de textos; fontes de pesquisas etc.
Formal: Espera-se que um bom tradutor se formalize, emita nota fiscal, possa redigir contratos, ofícios, relatórios, memorandos etc.
Empreendedor: Sim, o tradutor freelancer, na maioria dos casos, será o seu próprio patrão. Portanto, ele não pode ficar “dentro da caixa” e esperar cair um “trabalhinho” aqui e outro acolá. Ele deve adentrar às novidades que a tecnologia oferece e aprender a utilizá-las da melhor forma para alavancar o seu negócio e atrair potenciais clientes, convertendo-os em clientes fieis.
Marketing pessoal: Você não pode esperar que alguém confie no seu trabalho só porque você cursou Letras ou Tradução na melhor faculdade do mundo, ou porque morou a vida inteira em um país estrangeiro. Seu portfólio é importante. Organize toda a sua experiência e monte um site. No mínimo, você deveria ter uma boa página nas redes sociais. Além disso, vista-se formalmente e adote uma linguagem culta nas reuniões com seus clientes. Olhe fora da caixa e faça cursos de negociação, oratória, marketing etc. Estes cursos o ajudarão a projetar a sua imagem pessoal. Isto pode lhe render muitos bons trabalhos.
Organização: Espera-se que o tradutor seja organizado no seu tempo; com os arquivos e pastas do seu computador; com seus livros e dicionários; com seus e-mails etc.
Tanto para organização quanto para qualidade, é importante que o tradutor possua um cheklist próprio para minimizar a possibilidade de erros na tradução que realizou. Geralmente, cada profissional desenvolve seus próprios métodos de trabalho e, portanto, o seu próprio cheklist. A seguir, vamos deixar algumas sugestões que poderiam ser encaixadas na lista de checagem do tradutor:
1- Verificação ortográfica automática
Os corretores ortográficos de alguns processadores de textos, como o MSWord ou OpenOffice, são ótimas ferramentas para verificar se há algum erro de digitação, acentuação gráfica ou de tradução mesmo. Um detalhe importante é instalar todos os idiomas de destino com os quais irá trabalhar. Observe que há casos que os mesmos idiomas sofrem variações. Por isso encontramos o Portugues-PT(de Portugal) e o Português-Br(do Brasil). O mesmo ocorre com o Espanhol-Es(da Espanha) Espanhol-Ar(da Argentina) etc.
2- Leitura de Prova (proof reading)
Fazer uma leitura rápida, detalhada e em voz alta, nos ajudará a detectar se os verbos concordam com os sujeitos e o tempo ao longo do texto.
3- Tradução completa do texto
Durante a leitura, também será possível identificar se pulamos, por engano, algum parágrafo, ou algum termo que deixamos para “revisar mais tarde”, mas que acabamos nos esquecendo de fazê-lo.
4- Tradução dos nomes próprios
Geralmente, nomes próprios (cidades, pessoas, lugares, filmes etc) não se traduzem. Porém, em alguns casos já existe uma tradução oficial que podemos utilizar. Há que pesquisar. Caso contrário, devem permanecer como no idioma original.
5- Acentuação gráfica
Há idiomas nos quais algumas palavras são idênticas, como ocorre entre o português e espanhol, por exemplo. Porém, apesar das semelhanças, devemos tomar o cuidado com a acentuação gráfica (acento agudo, circunflexo, hífen, vírgulas, etc.), que nem sempre deverão ser utilizados em uma tradução.
Ao profissionalizar-se e aprimorar-se nos sistemas que o auxiliam, o tradutor freelancer está pensando no futuro da sua carreira. Lembre-se que os tempos mudam cada vez mais rápido. Há pouco mais de 20 anos, estávamos no ápice da Era Industrial e a Internet, praticamente desconhecida, soprava os ares de mudança. De repente, entramos na Era da Informação. Quem foi pego de surpresa, já desapareceu ou está em via de extinção; somente os que se adaptaram conseguiram sobreviver, reinventar-se e manter-se ativos até hoje.
Diante dessas mudanças, podemos nos perguntar: O que ocorrerá nos próximos 30 anos? Qual o futuro da tradução? Será que podemos prever alguma situação, somente observando o avanço das ferramentas de tradução automáticas, como o Google Translator, por exemplo?
Estas, não são apenas perguntas lançadas ao vento; são formas de procurarmos entender como podemos nos preparar para o futuro da tradução.
CONCLUINDO
Para concluir esta série de posts sobre a tradução e sobre o tradutor freelancer, vamos falar um pouco de ética. Pois, este é um item muito comentado nas comunidades de tradutores, nos blogs de tradução, em alguns livros etc. Curiosamente, este assunto sempre é abordado quando se levanta o tema dos valores (irrisórios) cobrados por alguns profissionais da tradução. O Sindicato dos Tradutores (SINTRA) sugeriu o Código de Ética do Tradutor. Este é o texto completo:
Código de Ética do Tradutor
CAPÍTULO I
Art.1° – São deveres fundamentais do tradutor:
1° respeitar os textos ou outros materiais cuja tradução lhe seja confiada, não utilizando seus conhecimentos para desfigurá-los ou alterá-los;
2° exercer sua atividade com consciência e dignidade, de modo a elevar o conceito de sua categoria profissional;
3° Utilizar todos os conhecimentos linguísticos, técnicos, científicos ou outros a seu alcance, para o melhor desempenho de sua função;
4° empenhar-se em participar da tomada de decisões do seu órgão de classe e em vê-las acatadas, em particular no que se refere à remuneração justa, às condições de trabalho e ao respeito aos direitos do tradutor;
5° solidarizar-se com as iniciativas em favor dos interesses de sua categoria profissional, ainda que não lhe tragam benefício direto.
CAPÍTULO II
Relações com os Colegas
Art. 2° – O tradutor deve tratar os colegas com lealdade, respeito e solidariedade.
Art. 3° – O tradutor deve abster-se de qualquer ato que signifique concorrência desleal a outros tradutores ou exploração do trabalho de colegas, seja em sentido comercial ou outro.
CAPÍTULO III
Relações com o Contratante do Serviço
Art. 4° – O tradutor deve servir lealmente ao interesse de quem lhe contratou o serviço.
Art 5°. – O tradutor deve empenhar-se em lavrar previamente por escrito, com o contratante do serviço, as obrigações recíprocas concernentes ao trabalho em causa.
CAPÍTULO IV
Do Segredo Profissional
Art. 6° – O tradutor é obrigado a guardar segredo sobre fatos de que tenha conhecimento por tê-los visto, ouvido ou deduzido no exercício de sua atividade profissional, a menos que impliquem delito previsto em lei ou que possam gerar graves consequências ilícitas para terceiros.
CAPÍTULO V
Responsabilidade Profissional
Art. 7° – O tradutor é responsável civil e penalmente por atos profissionais lesivos ao interesse do contratante de seus serviços, cometidos por imperícia, imprudência, negligência ou infrações éticas.
CAPÍTULO VI
Aplicação deste Código
Art. 8° – Cabe ao Sindicato Nacional dos Tradutores – SINTRA a apuração de faltas cometidas contra este Código de Ética, a aplicação das penalidades previstas nos Estatutos do SINTRA e, quando cabível, o encaminhamento do caso aos órgãos competentes.
Art. 9° – Com discrição e fundamento, o tradutor dará conhecimento ao SINTRA dos fatos que constituam infração às normas deste Código.
O CÓDIGO
Este Código de Ética do Tradutor, como qualquer código ética de outras categorias, visa manter um ambiente amigável entre os profissionais, a transparência e a segurança da informação dos clientes e tenta reduzir os conflitos e práticas desleais que, no final, terminam prejudicando não só um grupo de tradutores, mas a toda categoria. Pois, uma vez que um cliente conseguiu alguém que cobrou um preço irrisório pelo serviço de tradução, dificilmente aceitará que um bom profissional cobre o que realmente vale pelo seu serviço.
Para finalizar, quero registrar que nada do que foi colocado nesta série de posts sobre a Tradução Freelancer é uma regra. São conceitos baseados em experiências e interações de comentários, perguntas e respostas de vários tradutores profissionais e iniciantes, em diversas comunidades espalhadas pela Internet. Acima de tudo, assim como em todas as outras atividades, o bom senso deve estar sempre em primeiro lugar, ao lado do respeito aos demais colegas de profissão e aos clientes. Seguindo esta premissa, no decorrer do tempo, o tradutor freelancer poderá deixar de trabalhar apenas pela sobrevivência, para construir uma grande carreira de sucesso e realização.